19 de agosto de 2014

O MAR

Porquê o mar? Afonso, porquê o mar, só mar, só mar... põe lá umas caras, põe as de Cabo Verde que são tão giras, aquelas de coisas na mesa...

Não sei explicar. O mar chama-me todos os dias, todos, a água e as ondas, o barulho, a luz, o alegria, o medo, Uma alegria tão grande que só a posso experimentar se tiver preparado para chorar a qualquer momento.
Quando começou? Não sei.
Como começou? Como quando nos apaixonamos.
Sem aviso.

A melhor definição do que sinto foi feita por Mickey Smith, um fotografo a quem não me atrevo a comparar em nenhum sentido, apenas para dizer que está tudo lá:

"For fires of happiness and waves of gratitude, for everything that brought us to that point on earth and that moment in time to do something worth remembering, a photograph or a scar..."



15 de maio de 2014

Esfinge


Flirt























É uma actividade divertida. O flirt digo eu. Não consigo resistir ao sorriso provocado por um elogio elegante, uma sugestão de deslumbramento perante qualidades mais ou menos presentes, exageros divertidos. Não resisto.
E vê bem. Não estou a falar do flirt romântico. Também estou mas não só. Esse é um tipo de flirt e o mais divertido de todos os tipos de flirt. Há outros e alguns deles, quando o seu exercício é feito em razão da profissão, são mais eficazes que horas de trabalho numa secretária. Um almoço repleto de festas no casaco de um ego vale mais que horas de relatórios.
Ah mas o outro. O outro que fica pela sugestão que muito se passaria entre nós não fosse o facto de nunca se poder passar.  Ah mas seria fantástico.

Eu sei


Pequenotes


Todos eles ali sentados. Olhos grandes, enormes. Pratos de metal na mão. Foram os primeiros a ser servidos, antes das matronas, antes de todos. Sempre. Não existe má educação na necessidade de garantir que os que se vão seguir a nós ficam nos primeiros lugares da fila. Pois que se esqueçam do obrigado porque a obrigação é nossa.

Felicidade


Olhos


A Matriarca


Discussão


9 de maio de 2014

Everyone lookin' for salvation by himself. Each like a coal thrown from the fire.


My Thin Red Line V

Maybe all men got one big soul everybody's a part of, all faces are the same man.


My Thin Red Line IV

In this world, a man, himself, is nothing. And there ain't no world but this one.


My Thin Red Line III

There's only one thing a man can do - find something that's his, and make an island for himself.

My Thin Red Line II


Design Municipal


Oh, my soul. Let me be in you now. Look out through my eyes. Look out at the things you made. All things shining.


My Thin Red Line I

Telémaco


16 de abril de 2014

Ao Villaret




Fui ver o meu primo Francisco Menezes ao Villaret.
Em boa verdade o Francisco não é o cómico comum. É um performer. O que ele faz não é um alinhamento de piadas mas um exercício de mestria musical que convida o público a participar. E participa mesmo. Participa, ri e sai de lá em braços, ele e os participantes.
Antes de chegar eu tinha combinado com ele a possibilidade de ir tirar umas fotos aos bastidores. Tudo bem, na boa, quando chegares apita. Talvez no fim? Claro.
Eis senão quando o Nilton, antes do fim do espectáculo, pergunta no palco ao Francisco onde estava o primo que tirava fotos.
Como se chama? Vê-se logo que este gajo é um betinho quando responde que o primo se chama Afonso Azevedo Neves. Pois que venha para o palco.
E eu fui. 

O corvo onde pertence


Lisboa


Ao Villaret. Já.


Aldo Lima, Francisco Menezes e Nilton.

Escrevo quase em causa própria. O Francisco é família mas acreditem. É muito bom. Vão ver estes três. Todas as terças, 21.30h.